Terça-feira, 24/02/2009 às 14h58
Redinha se rende à folia dos Cão
Fazia um calor dos infernos quando o bloco saiu pelas ruas do bairro puxado pelo grupo percussivo Pau e Lata e por uma banda de metais.
A chuva, que desde o sábado de carnaval não dava trégua ao natalense, cedeu lugar ao sol nesta terça-feira (24) para a entrada em cena dos Cão.
Fazia um calor dos infernos quando o bloco saiu pelas ruas da Redinha puxado pelo grupo percussivo Pau e Lata e por uma banda de metais, na maior animação.
Como todos os anos, os foliões que participam da brincadeira chegaram logo cedo, por volta das 8h30 da manhã, para o mergulho na lama do mangue.
Famílias inteiras — crianças, jovens e idosos — participam, e sem gastar nenhum tostão. Muitos dizem ser essa, inclusive, a chave do sucesso e longevidade da brincadeira, que já tem tanto tempo (mais de 20 anos) que poucos lembram quando começou.
O “abadá” é de graça — confeccionado na hora e sob medida. “É só entrar ali (no mangue) e vestir”, diverte-se a foliona Maria dos Santos, fazendo troça das micaretas privadas.
Como ela, boa parte das pessoas que saíram nos Cão nesta terça-feira de carnaval participa da brincadeira já há alguns anos. Mas todo ano o “inferno” aumenta em quantidade de cão.
A dona de casa Geisa Tertuliano da Silva brincou pela primeira vez este ano. E também permitiu que as filhas, Evine, de 7 anos, e Isabela, de 5, também brincassem na companhia do pai.
“Elas sempre pediam para participar, mas eu tinha medo de que pegassem alguma doença”, disse Geisa.
Doença que nada! Carlos de Souza Coelho, o popular “Japão”, brinca todos os anos e diz que a lama do mangue faz é bem. “É um remédio, e sem contra-indicação”. Para quê? “Para a tristeza, pelo menos”.
Ah, isso é. Pense numa turma disposta! E criativa. Para melhorar a caracterização, capa, rabo, chifres e tridentes, que também não precisa comprar. Podem ser feitos de galhos da vegetação do mangue mesmo.
A brincadeira entrou pela tarde, terminando, para muitos foliões, com um refrescante banho de mar. Outra farra igual, só no ano que vem.
Fazia um calor dos infernos quando o bloco saiu pelas ruas da Redinha puxado pelo grupo percussivo Pau e Lata e por uma banda de metais, na maior animação.
Como todos os anos, os foliões que participam da brincadeira chegaram logo cedo, por volta das 8h30 da manhã, para o mergulho na lama do mangue.
Famílias inteiras — crianças, jovens e idosos — participam, e sem gastar nenhum tostão. Muitos dizem ser essa, inclusive, a chave do sucesso e longevidade da brincadeira, que já tem tanto tempo (mais de 20 anos) que poucos lembram quando começou.
O “abadá” é de graça — confeccionado na hora e sob medida. “É só entrar ali (no mangue) e vestir”, diverte-se a foliona Maria dos Santos, fazendo troça das micaretas privadas.
Como ela, boa parte das pessoas que saíram nos Cão nesta terça-feira de carnaval participa da brincadeira já há alguns anos. Mas todo ano o “inferno” aumenta em quantidade de cão.
A dona de casa Geisa Tertuliano da Silva brincou pela primeira vez este ano. E também permitiu que as filhas, Evine, de 7 anos, e Isabela, de 5, também brincassem na companhia do pai.
“Elas sempre pediam para participar, mas eu tinha medo de que pegassem alguma doença”, disse Geisa.
Doença que nada! Carlos de Souza Coelho, o popular “Japão”, brinca todos os anos e diz que a lama do mangue faz é bem. “É um remédio, e sem contra-indicação”. Para quê? “Para a tristeza, pelo menos”.
Ah, isso é. Pense numa turma disposta! E criativa. Para melhorar a caracterização, capa, rabo, chifres e tridentes, que também não precisa comprar. Podem ser feitos de galhos da vegetação do mangue mesmo.
A brincadeira entrou pela tarde, terminando, para muitos foliões, com um refrescante banho de mar. Outra farra igual, só no ano que vem.
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