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quarta-feira, 9 de março de 2011

Em breve o album de fotos 2011....

Album de fotos do Bloco os cão da Redinha 2011!!! Caso tenha alguma foto e quer compartilha com todos é só enviar para o email abaixo que publicaremos no blog.

oscaodaredinha@yahoo.com.br

Reportagem do Portal O Povo Online, 09 de Março de 2011.

Bloco “Os Cão” invade as ruas da Redinha

Por: Indira Arruda

“Os Cão da Redinha” já começaram a ganhar as ruas da última praia urbana de Natal. Como é de tradição na terça-feira de carnaval, os foliões chegam cedo para confeccionar, na hora, as fantasias. Um mergulho no mangue do Rio Potengi basta para se juntar ao bloco mais criativo e inusitado do carnaval da cidade.

Às 10h, a percussão do grupo Pau e Lata já estava nas ruas da Redinha e as pessoas estavam se “fantasiando” no mangue. Em seguida o bloco seguiu em direção à Praça do Cruzeiro.

No ano passado, cerca de dez mil pessoas participaram do mela-mela.

Reportagem do Portal Nominuto.com, 09 de Março de 2011.

Os Cão "infernizam" a Redinha na terça-feira de Carnaval
Nem a ameaça de chuva impediu o "bloco" de mela-mela mais tradicional de Natal de virar a praia da Redinha do avesso.
Por Rogério Torquato

Os Cão são uma instituição da Redinha desde a década de 1960.

Não teve ameaça de chuva que impedisse Os Cão - o mais tradicional "bloco" de mela-mela de Natal - de mais uma vez fazer da Redinha um "inferno" carnavalesco. É praticamente uma instituição da manhã da Terça-Feira de Carnaval na capital potiguar, ou a Terça-Feira Gorda, como alguns lembram.

Desde cedo uma multidão começou a se banhar no mangue próximo à cabeceira da Ponte Forte-Redinha. Pessoas de todas as idades - desde a mas tenra idade mesmo, em alguns casos - e de vários lugares (não apenas gente do próprio bairro, mas também pessoas de outros bairros de Natal, municípios e mesmo de outros estados, atraídos pelos relatos e "rezando" para aparecer cada vez mais Cão) saíam do interior do mangue cobertos pela lama escura, repetindo uma tradição iniciada por um grupo de nativos no distante ano de 1962.

Diz a lenda que, nesse ano, sem fantasias ou outras coisas do gênero, o dito grupo decidiu mergulhar no mangue e sair pelas ruas do então pequeno povoado da Redinha, e uma senhora horrorizada berrou que aquilo eram "os cão", e ficou o nome...

A saída d'Os Cão dos "Portais do Inferno" - quer dizer, do mangue da Redinha Velha - começou pouco depois das 10h30, depois de uma chuva rápida (desde 2009, pelo menos, não ocorria desfile do grupo sob tempo nublado) - e nem de longe tirou a empolgação dos presentes, que seguiram pela pista de barro que dá acesso ao mangue até alcançar o "trevo" da Ponte Forte-Redinha (onde, não faz muito tempo, ficava a antiga caixa d'água do bairro) a fim de seguir o asfalto e adentrar a Redinha Velha, acompanhados pela fiel Banda de Pau e Lata (que acompanha o bloco de alguns anos para cá e está se firmando como outra tradição).

Os mais corajosos e preparados, após atingirem a praia, ousaram fazer uma segunda volta, missão para poucos.

Reportagem do Jornal Diario de Natal, ed. de 09 de Mar. de 2011

Edição de quarta-feira, 9 de março de 2011
Os Cão agita o carnaval da Redinha
Foliões invadiram o mangue do rio Potengi para mais um desfile do tradicional bloco carnavalesco
Alex Costa // Especial para o Diário de Natal // alexcosta.rn@dabr.com.br

Um dia de cão, literalmente, foi o que viveram os foliões de um dos blocos mais tradicionais da Redinha no dia de ontem, marcado por muita chuva e vento forte. Assim como fazem todos os anos, os Cão mais uma vez invadiram o mangue do Rio Potengi para melar o corpo de lama e sair fazendo a festa pelas ruas da Redinha. No meio da folia estavam crianças, jovens, adultos e idosos, em um encontro de gerações com o simples objetivo de curtir o mela-mela. O movimento começou por volta das 9h, quando os primeiros foliões chegaram ao tradicional ponto de concentração há 50 anos, embaixo da Ponte Newton Navarro. Famílias inteiras - crianças, jovens e idosos - participam, e sem gastar nenhum tostão. Muitos dizem ser essa, inclusive, a chave do sucesso e longevidade da brincadeira, que cresce em participantes a cada ano e já tem tanto tempo que poucos lembram quando começou. A presença do Grupo Pau e Lata, desde 2004, marca todos os anos a tradição do bloco em relação aos instrumentos improvisados usados pelos foliões.

Gilberto Lima, 42, é o personagem "O cão chupando manga" há dez anos e uma das atrações do bloco.
Uma das primeiras a chegar, a foliã Cristina Medeiros, 53, é dona de um histórico de 40 anos nos Cão. Ela contou a sua paixão pelo bloco e o motivo pela qual não participaria do mela-mela este ano. "Nunce perdi nenhum ano sequer. Porém este ano não participei porque pretendo mostrar que me preocupo com a saúde dos foliões. A lama não foi inspecionada, e como patrimônio da cidade, o rio Potengi deveria ser mais bem cuidado", disse Cristina. "Não participar é o meu grito de socorro pelo mangue".

Todavia, os milhares de foliões presentes não se importaram com a poluição da lama e uniram alegria e descontração para um só propósito: diversão. "Aqui o abadá é natural, gratuito, confeccionado na hora e sob medida. É só entrar ali (no mangue) e vestir, e ainda faz bem pra pele", disse o folião Gilvanilson Barbosa, 27, que participa do bloco desde os dois anos de idade.

Seguindo a paixão de seu pai João Ferreira, o folião Márcio Ferreira, 23, que há 10 anos sai com o bloco, usou uma frase simples para descrever sua admiração pelos Cão: "A primeira melada é igual ao primeiro amor, você não esquece nunca mais". Junto com outros foliões, Márcio ainda lembrou episódios marcantes da história do mela-mela, como quando o bloco estava sem banda e os foliões improvisaram paus e latas para animar a folia.

Após algumas horas no ponto de concentração, o bloco partiu para a Rua do Cruzeiro. A folia tem como destino final a praia de Santa Rita, onde Os Cão finalizam mais um ano de tradição, festa, e é claro, de muita lama. A multidão melada foi acompanhada de perto pelos admiradores que aplaudiam e dançavam ao som da percussão, mas preferem se manter limpos. Mas foi necessário ficar a certa distância do bloco porque, "entrou, é para se melar".