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Seja bem vindo ao blog oficial do Bloco dos Cão da Redinha. Venha fazer parte também desse bloco que todo ano sai com muita alagria e irreverência!!! Deixe a sua tristreza de lado e venha ser um folião também!!!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O Bloco dos Cão da Redinha

APRESENTAÇÃO
A terça-feira de carnaval já é conhecida na cidade por um dos blocos mais famosos de Natal, o tradicional bloco "os cão", cujos integrantes invadem o mangue para produção de sua fantasia. Todos cobrem-se pela lama preta logo cedo, às 9h30min da manhã, para um ritual que acaba com banho de mar.
O bloco tem sua sede administrativa na Rua Do Cruzeiro, nº 87, Redinha, sob responsabilidade de José Luís Miranda de França.
Nos últimos anos "os cão" são contados aos milhares e já há quem use os mais impensáveis adereços para incrementar a fantasia confeccionada no mangue e desfilar pelas ruas da praia, fazendo do bloco o mais original e tradicional do carnaval da Redinha.

HISTÓRICO


Criado exatamente na terça feira de carnaval em Fevereiro de 1965, por José Gabriel de Góes mais conhecido como Zé Lambreta e Francisco Ribamar de Brito, conhecido como Dodô moradores da comunidade da Redinha, que, no último dia de carnaval, num momento de imaginação, enquanto bebia e se divertia com um grupo de amigos resolveram se lambuzar de lama, inicialmente retirada da Porta D’água atualmente conhecido como Rio Doce, e fazer da lama a sua fantasia de carnaval. Ao reencontrar com os amigos, Zé Lambreta, como era conhecido, foi recebido com muita algazarra.
A idéia de sujar-se na lama do rio tomou conta de todos que estavam no grupo e foi então que decidiram fazer o mesmo e sair pela rua principal da praia até o mercado da Redinha. Por onde passavam as pessoas que os observavam com muito espanto, gritavam: "é os cão, é os cão". Dos primeiros anos até o início da década de 1990 era normal apenas um pequeno grupo de foliões, em sua grande maioria, formado por nativos da Redinha, lambuzar-se de lama e sair pelas ruas da comunidade, cantando marchinhas de carnaval e usando como instrumentos musicais latas de doce.
Com o passar dos anos o bloco passou a se lambuzar no mangue e receber admiradores, primeiramente entre os nativos da praia, posteriormente de veranistas e pessoas de outras localidades que souberam da brincadeira na manhã do último dia de carnaval.

DATA E LOCAL


O bloco sai na terça-feira de carnaval, concentrando-se às 08h30minh no mangue embaixo da ponte Nilton Navarro e com saída às 9:30h, percorrendo as ruas da Redinha finalizando na praia com um delicioso banho de mar.

PÚBLICO


O público é formado por jovens, idosos, crianças e até animais, formando uma multidão em torno de 10 mil pessoas. São animados por trivelas com orquestras de frevo e bandas de marchinhas.

Reportagem do portal Nominuto.com no dia 16 de fev. de 2010.

Terça-feira, 16/02/2010 às 11h58
Os Cão mantém a tradição na Redinha Velha
Como ocorre há quatro décadas, foliões se "vestiram" de lama na Terça-Feira de Carnaval.
Por Rogério Torquato
Fotos: Francisco Lira

Mais uma vez, Os Cão foram a sensação da Redinha.
Vídeos
Carnaval 2010: Os Cão mantém tradição na RedinhaTerça-Feira de Carnaval em Natal sem Os Cão, na Redinha, não é carnaval.

E, mais uma vez, o bloco de mela-mela que resiste há quatro décadas - a história começou com um grupo de amigos que, sem ter fantasias, resolveram mergulhar na lama e sair pelas ruas, e no fim alguém assustado con aquilo "deu" o nome do grupo - e fez sua parte, levando uma multidão ao mangue da Redinha Velha, próximo à cabeceira da Ponte Nova - lembrando o dito "quanto mais se reza, mais Cão aparece".

Desde cedo já podia se ver um bocado de gente adentrando o mangue, para cobrir o corpo de lama.
E não eram apenas adultos: eram pessoas de todas as idades e lugares.
Do mela-mela, nem crianças e cavalos escapam.
Claro, também não faltaram os mais caracterizados.
A fórmula do sucesso é simples: basta só existir e cair na lama.
A Banda de Pau e Lata fez o primeiro barulho.
Mais tarde entrou uma orquestra de frevo.
Só houve um problema considerado sério: momentos antes da saída do bloco, começou um trânsito grande de veículos, inclusive ônibus, exatamente no percurso d'Os Cão, problema que só depois alguém da organização atentou, sendo logo solucionado.
A saída ocorreu pouco antes das 11h. E, como de praxe, tinha até Rei e Rainha presentes.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Baixe a Música oficial do Bloco dos Cão da Redinha.

Baixe a música copiando (Ctrl+C) o link abaixo e colando (Ctrl+V) na barra de endereço do seu navegador e vá se aquecendo para o Carnaval 2011 da Redinha. Música do compositor João Mendonça, folião do bloco dos Cão a mais de 08 anos e morador da Redinha.

http://www.4shared.com/audio/IP73Jp5X/Os_Co.html

sábado, 8 de janeiro de 2011

Foto do Bloco dos Cão da Redinha invadindo a praia da Redinha!

  Foto by PhotoGilStudio.

Video do Jornal tribuna do Norte ano 2009.

http://www.youtube.com/watch?v=7qjbm9fdMr4&feature=related

Video do Jornal Tribuna do Norte em 2010.

http://www.youtube.com/watch?v=S5-Cm_2FDfc&feature=related

Reportegem do Jornal Diario de Natal no dia 16 de Fev. de 2010

Tradicional bloco `Os Cão´ anima a Redinha nesta terça de carnaval; fotos

Ana Amaral/DN/D.A Press
Um dos blocos carnavalescos mais antigos e tradicionais de Natal, "Os Cão" saiu, mais uma vez, em grande estilo, nesta terça-feira (16) de carnaval.

Neste ano, o grupo levou aos foliões e veranistas novidades que prometem ter vindo para ficar: uma trivela com músicos tocando frevo para puxar o bloco, além do regate das "redinhas" e da animação de artistas cospe-fogo.

A festa começou por volta das 10h, saindo das imediações da Ponte Newton Navarro, cujo mangue próximo serve de principal fonte de ornamentação para "Os Cão", e indo, depois, em direção às ruas da Redinha Velha.

O bloco contou, ainda, neste ano, com a participação do grupo percussivo Pau e Lata.

Entre os participantes, foliões de todas as idades e várias famílias inteiras, que, juntos, celebram a folia carnavalesca da praia.

Da Redação do DIARIODENATAL.COM.BR, com informações do repórter Francisco Francerle.

Repotagem do Portal nominuto.com em 24 de fev. de 2009

Redinha se rende à folia dos Cão

Fazia um calor dos infernos quando o bloco saiu pelas ruas do bairro puxado pelo grupo percussivo Pau e Lata e por uma banda de metais.

Por Itaércio Porpino



Menino-cão posa para a câmera.
A chuva, que desde o sábado de carnaval não dava trégua ao natalense, cedeu lugar ao sol nesta terça-feira (24) para a entrada em cena dos Cão.

Fazia um calor dos infernos quando o bloco saiu pelas ruas da Redinha puxado pelo grupo percussivo Pau e Lata e por uma banda de metais, na maior animação.

Como todos os anos, os foliões que participam da brincadeira chegaram logo cedo, por volta das 8h30 da manhã, para o mergulho na lama do mangue.

Famílias inteiras — crianças, jovens e idosos — participam, e sem gastar nenhum tostão. Muitos dizem ser essa, inclusive, a chave do sucesso e longevidade da brincadeira, que já tem tanto tempo (mais de 20 anos) que poucos lembram quando começou.



O “abadá” é de graça — confeccionado na hora e sob medida. “É só entrar ali (no mangue) e vestir”, diverte-se a foliona Maria dos Santos, fazendo troça das micaretas privadas.

Como ela, boa parte das pessoas que saíram nos Cão nesta terça-feira de carnaval participa da brincadeira já há alguns anos. Mas todo ano o “inferno” aumenta em quantidade de cão.



A dona de casa Geisa Tertuliano da Silva brincou pela primeira vez este ano. E também permitiu que as filhas, Evine, de 7 anos, e Isabela, de 5, também brincassem na companhia do pai.

“Elas sempre pediam para participar, mas eu tinha medo de que pegassem alguma doença”, disse Geisa.



Doença que nada! Carlos de Souza Coelho, o popular “Japão”, brinca todos os anos e diz que a lama do mangue faz é bem. “É um remédio, e sem contra-indicação”. Para quê? “Para a tristeza, pelo menos”.

Ah, isso é. Pense numa turma disposta! E criativa. Para melhorar a caracterização, capa, rabo, chifres e tridentes, que também não precisa comprar. Podem ser feitos de galhos da vegetação do mangue mesmo.



A brincadeira entrou pela tarde, terminando, para muitos foliões, com um refrescante banho de mar. Outra farra igual, só no ano que vem.

Reportegem do Jornal Tribuna do Norte 17 fev. de 2010

Os Cão tomam as ruas da Redinha

Publicação: 17 de Fevereiro de 2010 às 00:00

Debaixo de um calor infernal, os Cão da Redinha ganharam as ruas da última praia urbana de Natal arrastando uma multidão de todas as idades, puxada pela percussão do grupo Pau e Lata e marchinhas da banda de frevo. Como é de tradição na terça-feira de carnaval, os foliões chegaram cedo para confeccionar, na hora, as fantasias. Nada de máscaras, plumas e paetês. Um mergulho no mangue do Rio Potengi, sob a Ponte Newton Navarro, basta para garantir o passe para a folia no bloco mais criativo e inusitado do carnaval da cidade. Cerca de dez mil pessoas participaram do mela-mela.

Sem cordões de isolamento ou abadás, há mais de 46 anos, a ordem é melar o corpo e cair na brincadeira, que encanta pelo primitivismo da essência. “Não precisa dividir em dez parcelas é só ter coragem para se sujar que está pronto o abadá. Todos tem condições de brincar no carnacão” disse a dona de casa Arlene Cadó. A amante do carnaval da Redinha faz tradição na família, depois que foi batizada por uma amiga, traz amigos e familiares a cada ano. Hudson George de Macedo, segue a tia e os Cão há 12 anos. “A graça é ser de graça e a sensação da lama é como um carinho na pele”, diz.

Sem dúvida, a criatividade é a moeda de acesso à diversão. Sem desembolsar um centavo, foliões enfeitam as fantasias com assessórios típicos como chifres, tridente e rabo feitos a partir da vegetação do mangue. “Aqui tem toda matéria-prima que se precisa para um bom carnaval: lama  e alegria”, diz Josemberg Matias.

Era mais de 10 horas quando crianças, jovens, adultos e idosos devidamente fantasiados deixaram o “caldeirão” em direção à rua do Cruzeiro, de onde a troça ganha a avenida Central até à praia. Um grupo de malabares com fogo era o abre-alas para os tambores e latas, do grupo percussivo que mais um ano dava o tom da animação.

Por todo o trajeto, famílias inteiras se esbaldam na lambança de lama negra, repassando para outras  gerações o “inferno” de alegria e irreverência do carnaval potiguar. O caminhoneiro Luciano Quirino de Paiva, este ano mudou de lado no bloco e levou o filho de três anos para conhecer “todos os anos via passar e não entendia a felicidade de estar melado da cabeça ao pé. Tinha medo que fizesse mal para o meu filho, mas não só rejuvenesce a pele, como também a alma”, disse enquanto juntava amido de milho às “vestes” do menino.

A coordenadora-geral do carnaval em Natal, Cristina Medeiros, também caiu na lama. “A brincadeira é ir para o mangue e preservar o espírito de folião”, disse.

As fantasias ganhavam particularidade a partir dos adereços e até da incorporação dos personagens, como o estudante Allan “Satanás” que disse ter recebido o espírito de Lúcifer para “enfeitiçar e infernizar” quem não aceita o mela-mela. E não faltaram o “cão chupando manga”, as capetinhas,  tampouco a majestade carnavalesca o rei Momo e a rainha do carnaval, nem os cavalos escaparam do banho de lama.

 Quem não se atreve a banhar-se no mangue, mesmo de longe, também aproveita a animação. Um aglomerado de curiosos acompanha a troça, assegurado pelo decreto da rainha Verônica Medeiros, que há cinco anos junto com o marido  José Luiz Miranda, o rei e presidente do bloco d’Os Cão da Redinha, defendem o lema “Cão que é cão, não mela quem não é cão”. “O reinado surgiu  quando vim a primeira vez, toda melindrosa, e fizeram um casamento dos infernos no caldeirão. Desde então não me separei nem do marido, nem d’Os Cão”, lembra.

A tradição, segundo o rei Luiz Miranda, é atribuída a um grupo de pescadores, capitaneados por Zé Lambreta, que no último dia de carnaval estavam sem dinheiro para cair na folia e resolveram se “vestir” da lama. “Ao ser visto na rua, as pessoas gritavam é os cão, é os cão. E o bloco criado em 1964 por oito amigos hoje ganha a Redinha com mais de oito mil foliões, reconhecido não só no país como no exterior”, diz orgulhoso.

O Blog Oficial do Bloco Os Cão da Redinha

     O Bloco dos Cão da Redinha um dos blocos mais tradicionais do Carnaval da Redinha-RN, onde seus foliões e seguidores não necessita gastar para adiquirir seu abadá...É só melar o corpo da Lama do Mangue da Redinha e está pronto seu abadá, agora é só começar a diversão no meio de mais de 10 mil foliões que sai todo ano.